Encontros e Desencontros
Quando nem a melodia mais tênue pode me acalmar
Nem a noite mais brilhante pode me alegrar
Me vejo preso aos meus pensamentos
Pensamentos estes que me levam ao seu ser
Nem a noite mais brilhante pode me alegrar
Me vejo preso aos meus pensamentos
Pensamentos estes que me levam ao seu ser
As vezes que te vi sonhei
Sonhava incessante
Com um sorriso, um aceno
Tu és inegavelmente encantador, sedutor
Sonhei-te como jamais deveria
Sonhei-te como jamais sequer quereria
Sonhava incessante
Com um sorriso, um aceno
Tu és inegavelmente encantador, sedutor
Sonhei-te como jamais deveria
Sonhei-te como jamais sequer quereria
Quando se aproximou perdi meu chão
Minha ação
Razão
Minha ação
Razão
Me vi envolto em inédita sensação
Seria benção, ou maldição?
Não vejo motivos, não há explicação
Seria benção, ou maldição?
Não vejo motivos, não há explicação
Preso a um torpor estava
Não me movia, nem me via
Apenas tinha forças para sonhar, delirar
Em sonho te encontro
Te beijo
Te amo
Não me movia, nem me via
Apenas tinha forças para sonhar, delirar
Em sonho te encontro
Te beijo
Te amo
Arrepiei-me, estremeci
Minhas pupilas a dilatar
Meu abdômen a congelar
Ao falar-te, gaguejar
Finalmente minha sorte havia mudado
Encontros, que vêem ao acaso
Desencontros, que causam medo
Medo de não te ver de novo
Medo de não ver o teu sorriso
Desencontros, que causam medo
Medo de não te ver de novo
Medo de não ver o teu sorriso
Talvez minha sorte não tenha mudado
E assim eu sigo sonhando acordado
Com o encontro que talvez chegue
Ou morro à míngua nos nossos desencontros
Dastan
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