quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Encontros e Desencontros

Encontros e Desencontros

Quando nem a melodia mais tênue pode me acalmar
Nem a noite mais brilhante pode me alegrar
Me vejo preso aos meus pensamentos
Pensamentos estes que me levam ao seu ser

As vezes que te vi sonhei
Sonhava incessante
Com um sorriso, um aceno
Tu és inegavelmente encantador, sedutor
Sonhei-te como jamais deveria
Sonhei-te como jamais sequer quereria

Quando se aproximou perdi meu chão
Minha ação
Razão
Me vi envolto em inédita sensação
Seria benção, ou maldição?
Não vejo motivos, não há explicação

Preso a um torpor estava
Não me movia, nem me via
Apenas tinha forças para sonhar, delirar
Em sonho te encontro
Te beijo
Te amo

Arrepiei-me, estremeci
Minhas pupilas a dilatar
Meu abdômen a congelar
Ao falar-te, gaguejar
Finalmente minha sorte havia mudado

Encontros, que vêem ao acaso
Desencontros, que causam medo
Medo de não te ver de novo
Medo de não ver o teu sorriso

Talvez minha sorte não tenha mudado
E assim eu sigo sonhando acordado
Com o encontro que talvez chegue
Ou morro à míngua nos nossos desencontros
Dastan

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