sábado, 11 de junho de 2011

Como se durasse a eternidade

Desde pequeno, aprende valores inestimáveis e é eternamente grato aos que ensinaram tais coisas. Digno de uma criação completa, com amor, família presente, estabilidade e positividade, até aí, sem queixas.
E sobre quando você quer viver sua vida, mas há algo que te impede? E sobre as vezes em que você desejou não estar vivo, mesmo que por egoísmo, mas desejou, e tudo por conta do que estava passando? Situações momentâneas ou não, vividas por você, e que apenas você sabe a dor e a delícia de ter passado por cada uma delas.
Querer seguir em frente e não poder é a pior das coisas, é angustiante. E a angústia dói. É como um filhote de ave qualquer, que só deseja levantar vôo, mas não consegue. A diferença é que o motivo pelo qual a ave filhote não consegue voar envolve causas naturais, indo contra a liberdade inquestionável que, por meio de vários atos, conversas e palavras, um jovem busca. E talvez seja só mais um.
E chega um momento em que você se da conta que é só mais um, lutando por uma causa de fácil solução. Fácil o bastante para complicarem. E, mais uma vez, a angústia, sucedida do cansaço. Quando você está calejado de tanto lutar, de tanto as coisas darem errado, de tanto viver aquilo. E é quando você não aguenta mais. Ou quando você acha que não.
Sem falar das vezes em que você não é compreendido, das vezes em que você apenas diz o que sente e é reprovado, como se fosse um louco falando qualquer coisa. E então você vê que até um louco é mais livre. E você exagera, mas porque exageram com você. Algo como uma troca. E você, aparentemente, perde todas as lutas. Mas não se rende, não sabe por qual motivo, mas não se rende.
E depois você tem toda uma vida para se lembrar disso, porque tais reprovações podem virar trauma. Você nota que deixou de viver muitas coisas, mesmo tendo tempo para vivê-las agora. Parcialmente, claro. E vê que deve a vida a eles, os que tanto reprovaram você, buscando acertar, mas que erraram por diversas vezes. E prende o choro, porque não vale à pena chorar.
E, com bastante revolta, faz o que te pedem, vive a vida que querem que você viva, faz de conta que não se importa – algumas vezes – e disserta sobre eles.

Igor Biano, http://www.igorbiano.blogspot.com - @igggg - Xx.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Carta Aberta A "Bartolomeu"

São tantos sinais, tantas expectativas, tantos sentimentos profundos, confusos, que não podem ser explicados por um coração tão ingênuo. Existem tantas pessoas, aventuras que vivi na tentativa frustrada de te deixar partir mas a esperança grita alto e me puxa de volta até você. Me encontro perdida em meio a letras e canções, coisas que me descrevem tão bem quando eu mesma não consigo fazê-lo. E eu insisto em outros por pura falta de força, estou completamente sem força sem você. Nunca conheci alguem assim, seu sorriso é tão lindo que me faz chorar, dói tanto me lembrar da sua risada. Ainda me lembro com carinho daquela noite fria de domingo em que você veio em minha direção - nunca me recuperei 100% do resfriado! - quando percebi que tudo fazia sentido. Ninguém se compara a você. Ah que falta me faz poder te abraçar, te fazer rir, poder fazer tudo que eu posso pra te fazer feliz.. Ninguém se compara a você e se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente, eu não hesitarei em te dizer o quanto eu te amo e o quanto você significa pra mim. Te amo J.  


-A

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Volta do RPM


A volta não poderia ter sido melhor

No dia 17 de Abril, o palco Rock da Virada Cultural de São Paulo na Julio Prestes foi à baixo com a volta de uma das bandas mais importantes do Rock Nacional. O RPM. Mesmo com o atraso, que também foi inevitável com a Blitz, que tocou antes, o público foi à loucura quando Paulo Ricardo entrou no palco e cantou Vida Real ( tema do Big Brother ). O show foi embalado por clássicos e músicas novas como "Crepúsculo" do novo CD que será lançado em breve e também com muitas surpresas como no sucesso "Rádio Pirata" onde a banda encaixou Light My Fire dos Doors, e "You Can't Always Get What You Want" dos Stones, clássicos do Classic Rock como também "Use Somebody" do Kings Of Leon, o que foi algo totalmente inesperável e memorável. A banda também prestou lindas homenagens a Cazuza e Renato Russo. Mesmo com algumas críticas da imprensa, totalmente fúteis e incorretas, o show foi incrível, e para uma banda que não se apresentava hjá 8 anos o RPM deixou sua marca na Virada Cultural em São Paulo com sua formação original e fez bonito. Dos clássicos às novas músicas, as milhares de pessoas presentes naquele momento histórico, como dito pelo próprio vocalista Paulo Ricardo, foram ao delírio. Milhares de pessoas tiveram a oportunidade de viver aquele momento nostálgico e não se decepcionaram. O RPM está de volta e lançará um novo albúm e dvd, isso é algo importantíssimo para o Rock'n Roll Nacional. Nessa noite de domingo, o RPM, Frejat, Plebe Rude e a Blitz provaram que ainda há esperança em nosso país, e que o verdadeiro rock está voltando, e para ficar. Pode-se dizer que o RPM estava à 1 milhão de rotações por minuto e que não perdeu a energia e o gás em sua apresentação histórica e tão aguardada pelos fãs do verdadeiro rock'n roll nacional.   


 
Crysthian Luan Gonçalves de Carrasco, visitem meu recém criado Blog http://guitartalks.blogspot.com :)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Canção do País das Maravilhas

Minha terra tem palmeiras, chapeleiros e outros chás
Bolinhos de encolhimentos, e gatos ao lado de cá...
Minha terra tem dor, amor e paixão
e a cada dia mais uma nova emoção.
 
Nossas cabeças rolando
Nossa rainha com belas copas
Nosso baralho jogando
Nossas vidas contando horas
 No gramado, assustada, com um exército em minha volta
A única coisa que bate em meu peito é a revolta
Chapeleiros e outros chás
Gatos ao lado de cá...
 
Minha terra tem vestidos, poções e outros liquídos
e apesar da revolta, amo tudo em minha volta
As maravilhas de minha Terra, só quem as conhece, as ama
e esmera
 
Não permita Deus que eu morra;
Quero ser aqui feliz
Sem nenhuma cicatriz
Para sempre lembrar
Que o imaginario é o meu lugar
 
Glauber Faria & Natália Marcelino

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Exemplo de coragem

 Um garoto de uma escola em Belo Horizonte teve a nobre coragem de declarar amor ao colega diante de toda a escola.

 A princípio ninguém entendeu de quem ou para quem era o carro com alto-falante e o locutor, "quem será a menina?" - não calavam as indagações - . Então procuram por um menino, o que gera uma pseudo-afirmação: "Nossa é uma menina que está se declarando!". Negativo, os alunos foram surpreendidos.
 Nada da suposta emissora revelar-se. Até
que um garoto aparece segurando um ramo de flores e se declara em público, por fim o eterno romântico beijou o amado, causou das mais diversas reações, recebeu aplausos e abundante comemoração coletiva com gritos.
 O garoto foi um exemplo de coragem, diante da homofobia hoje encontrada até onde o público glbtt( gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e travestis ) costuma frequentar na grande São Paulo e independente da sua maioria nesses lugares, ocorrem atos de violência e covardia.
 Segue o vídeo do ocorrido filmado por um cinegrafista amador.

"Quem é mais forte?"

Certa vez, quando estava me exercitando, me surgiu uma filosófica dúvida: “Quem é mais forte? Aquele que treina o peito (Tórax) ou aquele treina as costas?”

Logo de cara, pensei: “Claro que é quem treina o peito! Já que este peita as adversidades, se colocando a frente dos outros, protegendo os que o seguem.” Porém, mais tarde, enquanto escrevia sobre isso, consegui ter uma visão multifocal sobre o assunto.

As pessoas mais fortes, sempre, estão na nossa frente.
Elas nunca dão as costas para seus desafios e objetivos.
O que justifica o fato de suas costas não terem, ser quer uma cicatriz como prova de covardia.

Os fortes devem ter sua força comparada a de Atlas, o grande titã que foi condenado por Zeus a sustentar o peso do Céu para sempre. Pois ao chegarem ao topo, usam toda sua força para sustentar os seus sonhos e objetivos.

Essa força pulsa nesses seres humanos, indiferente a sua sexualidade.
O peito é, nitidamente, diferente entre os sexos, dessa forma, o peito nunca seria capaz servir de símbolo para os fortes. Ao contrário das costas, que é igual em ambos os sexos.

Esses seres humanos treinam suas costas para que não sejam superados, mesmo que sejam apunhalados por trás. E quando apunhalados, oferecem novamente as costas, pois seus conspiradores nunca serão como eles.

Nunca terão suas costas almejadas. Como aqueles que treinam suas costas e, com sua força se libertam das rédeas da vida. Aqueles que não precisam de asas para alcançar o céu, os fortes.


Ao se tornar amigo de uma pessoa forte, você também assume uma tarefa de titã. Não a de por protegê-lo daquilo que o espera a frente, mas sim, de protegê-lo daquilo que não ser pode prever sozinho. Você recebe um título de confiança, o de Guarda-Costas; Aquele que nas andanças da vida, anda ao teu lado e nos momentos em que você toma à dianteira está lá protegendo o símbolo da sua força.