Lar, doce Lar
Terra de poucas palmeiras.
Coberta por um terreno cinza,
fertilidade aqui quase não há;
As pulquérimas flores que aqui florescem,
São fotográfadas pelas retinas de qualquer lugar.
Terra onde o céu não tem estrelas,
Terra onde o céu não tem estrelas,
Já que estas tem vergonha de se mostrar,
Ao contemplar o mar de luzes da minha terra,
Se intimidam com a diversidade de cores e brilhos
Que iluminam aqueles que navegam este mar.
Terra de mais amores,
Lar de inúmeros trovadores.
Aqui é impossível proteger o coração.
Pois basta baixar a guarda da atenção,
Que o tens invadido, pela mais inocente paixão.
Terra onde a diversidade de prazeres toma lugar;
Não permita Deus que alguém morra,
Sem que um dia por aqui venha passar;
Sem que desfrute os primores e amores
Não permita Deus que alguém morra,
Sem que um dia por aqui venha passar;
Sem que desfrute os primores e amores
Do meu amado, "lar, doce lar".
Victor Syas
(Ps.Este poema é resultado da atividade promovida na aula da Ana Tereza, sobre o uso da intertextualidade com a “Canção do Exílio”.)
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